sábado, 8 de setembro de 2012



    o que vejo
    o que penso
    o que me é
    fugidio
    me consome
    e dilacera
    tenho apenas
    a beleza
    deste poema
    que por ser
    neste momento
    me basta
    amanhã...
    nada sei
    e tudo
    voltará
    a me consumir
    novos poemas
    grávidos
    de mim
    abortarei
    para minha
    ilusão
   
   
   
   

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