venta forte...
escondo-me
em mim
é inverno
na alma
me desnudo
e o verso
vai
eu
não estou mais.
sábado, 17 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
...
Precisava de vento.Escancaro as janelas para não sufocar,ou para te ver sair,ver se olhas p cima a minha procura ,como fazia sempre,para dar-me um último beijo.
Eu havia insistido tanto que um belo dia ,e eu nem estava na janela,assoviaste e eu corri e você me acenou e mandou-me um beijo. Desde esse dia ,sempre corria até a janela pra o último beijo.
Hoje não houve o último beijo. Nem eu nem você estávamos ali.
Nosso corpo apenas ocupa um espaço mas não nos sentimos. No osso, a lâmina da faca ainda enterrada,faz sangrar a carne. Esta é a sensação que tenho. É a minha dor.
Há muito venho adiando este momento.Você também.Não nos assumimos,é preferível passar a jogada. Transferir a culpa é sempre mais fácil.
Passam alguns minutos ou séculos e eu continuo no mesmo lugar, inerte,sem conseguir movimentar-me.Apenas o pensamento não para .Começo a ficar com dor de cabeça de tanto ouvir sua voz,repetindo tudo novamente: Não é nada com você ,sou eu!!
Odeio você e suas frases prontas.Odeio sua covardia e sua boca!Boca que a pouco me beijava .Língua que me lambia.Odeio também sua língua.
Há muito não queria mais você mas também não queria a mim, e isto sempre me fazia andar em ciírculos e acabava não acabando nada.Continuávamos nos vendo com esta sensação de lâmina enterrada nos ossos.
é certo que aconteciam sorrisos,noites lindas ,de pitzas e vinho tinto,de nós nus em nós.
mas despertávamos,o vinho terminava , a noite também.
E lá voltávamos nós a sermos estrangeiros em cada um .
Hoje nem lembro quem teve a coragem de atirar a primeira pedra.O outro ,eu ou você, só aproveitou ,não dava mais para desperdiçar o momento.Tinha que ser agora.Mesmo que depois ,sangrasse mais que pudéssemos imaginar. A culpa não seria minha ou sua ,seria do outro.
O telefone toca.Meu coração dispara.Você arrependido de tudo que disse.Sorrio.Também não tinha tanta certeza assim.Podemos tentar mais uma vez. Melhor não.Deixo tocar.
Foram tantas cenas iguais a esta que ensaiamos neste anos todos,que agora que é real ,acabo duvidando de sua veracidade.
Amanhã nem comentarei com ninguém, afinal há poucos meses chorei virtualmente o fim de nosso relacionamento com algumas amigas,duas delas nem sabem que reatamos e agora novamente terminamos.Só que agora sabemos que é sem volta,porque uma hora teria que ser.Escolho que seja agora.Talvez este ritual de final de ano,ajude-nos.Ano novo vida nova ,aquele famoso clichê. Quem sabe.
Aos poucos o ar começa a entrar em meus pulmões.O coração bate menos agitado.Fecho as janelas. Apago as luzes.Tateio minha cama.Desmorono em mim.
Precisava de vento.Escancaro as janelas para não sufocar,ou para te ver sair,ver se olhas p cima a minha procura ,como fazia sempre,para dar-me um último beijo.
Eu havia insistido tanto que um belo dia ,e eu nem estava na janela,assoviaste e eu corri e você me acenou e mandou-me um beijo. Desde esse dia ,sempre corria até a janela pra o último beijo.
Hoje não houve o último beijo. Nem eu nem você estávamos ali.
Nosso corpo apenas ocupa um espaço mas não nos sentimos. No osso, a lâmina da faca ainda enterrada,faz sangrar a carne. Esta é a sensação que tenho. É a minha dor.
Há muito venho adiando este momento.Você também.Não nos assumimos,é preferível passar a jogada. Transferir a culpa é sempre mais fácil.
Passam alguns minutos ou séculos e eu continuo no mesmo lugar, inerte,sem conseguir movimentar-me.Apenas o pensamento não para .Começo a ficar com dor de cabeça de tanto ouvir sua voz,repetindo tudo novamente: Não é nada com você ,sou eu!!
Odeio você e suas frases prontas.Odeio sua covardia e sua boca!Boca que a pouco me beijava .Língua que me lambia.Odeio também sua língua.
Há muito não queria mais você mas também não queria a mim, e isto sempre me fazia andar em ciírculos e acabava não acabando nada.Continuávamos nos vendo com esta sensação de lâmina enterrada nos ossos.
é certo que aconteciam sorrisos,noites lindas ,de pitzas e vinho tinto,de nós nus em nós.
mas despertávamos,o vinho terminava , a noite também.
E lá voltávamos nós a sermos estrangeiros em cada um .
Hoje nem lembro quem teve a coragem de atirar a primeira pedra.O outro ,eu ou você, só aproveitou ,não dava mais para desperdiçar o momento.Tinha que ser agora.Mesmo que depois ,sangrasse mais que pudéssemos imaginar. A culpa não seria minha ou sua ,seria do outro.
O telefone toca.Meu coração dispara.Você arrependido de tudo que disse.Sorrio.Também não tinha tanta certeza assim.Podemos tentar mais uma vez. Melhor não.Deixo tocar.
Foram tantas cenas iguais a esta que ensaiamos neste anos todos,que agora que é real ,acabo duvidando de sua veracidade.
Amanhã nem comentarei com ninguém, afinal há poucos meses chorei virtualmente o fim de nosso relacionamento com algumas amigas,duas delas nem sabem que reatamos e agora novamente terminamos.Só que agora sabemos que é sem volta,porque uma hora teria que ser.Escolho que seja agora.Talvez este ritual de final de ano,ajude-nos.Ano novo vida nova ,aquele famoso clichê. Quem sabe.
Aos poucos o ar começa a entrar em meus pulmões.O coração bate menos agitado.Fecho as janelas. Apago as luzes.Tateio minha cama.Desmorono em mim.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Poeminhas
I
Esquinas:
caras,
gestos,
palavras,
suores...
II
Passarela,
amarela
passa ela
passa
passo a passo
passo eu
passas tu
passa ela
passarela,
amarela
amar ela
amar
amar
amar...
III
Me engole
com tuas bocas
todas
tua negra
noite
tua solidão
colorida
IV
Ando em ti
e piso teus
ossos
esfacelados
por todos
me desfaço
em cada passo
em cada passo
me renasço
V
Pinta tua cara
nua
com as cores
estampadas
do outro lado
da rua
VI
Multidão:
é a solidão
cansada
de ser só
VII
Multidão:
alguém
habite
meu coração
I
Esquinas:
caras,
gestos,
palavras,
suores...
II
Passarela,
amarela
passa ela
passa
passo a passo
passo eu
passas tu
passa ela
passarela,
amarela
amar ela
amar
amar
amar...
III
Me engole
com tuas bocas
todas
tua negra
noite
tua solidão
colorida
IV
Ando em ti
e piso teus
ossos
esfacelados
por todos
me desfaço
em cada passo
em cada passo
me renasço
V
Pinta tua cara
nua
com as cores
estampadas
do outro lado
da rua
VI
Multidão:
é a solidão
cansada
de ser só
VII
Multidão:
alguém
habite
meu coração
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
"Depois da curva da estrada,pode haver um abismo ou um castelo", e ele seguia os dias como um morto-vivo... sem sonhos,ou melhor com todos eles tatuados na alma ,com a covardia dos que escolhem o vazio à descobrir o que há além da "curva da estrada",como disse nosso poeta maior.
"Além da curva da estrada",existe o que mais tememos encontrar,nós mesmos sem a farsa que habitamos para nos admirtimos outro.É lá que estamos,"depois da curva da estrada", com o melhor e o pior de nós...entre a carne e os ossos.Nus de nossa própria invenção.Com a possibildade de nos reiventarmos. Não quero o castelo e sim o abismo...é nele que me acho.É nele que me pulso.Abismo e não o vazio de desejos. Abismo que me leva a mim sem margem de fim. Com a leveza de habitar-me na imensidão da busca.Frida
"Além da curva da estrada",existe o que mais tememos encontrar,nós mesmos sem a farsa que habitamos para nos admirtimos outro.É lá que estamos,"depois da curva da estrada", com o melhor e o pior de nós...entre a carne e os ossos.Nus de nossa própria invenção.Com a possibildade de nos reiventarmos. Não quero o castelo e sim o abismo...é nele que me acho.É nele que me pulso.Abismo e não o vazio de desejos. Abismo que me leva a mim sem margem de fim. Com a leveza de habitar-me na imensidão da busca.Frida
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
VAZIOS
Um dia como outro qualquer,onde o vazio da alma impulsiona a seguir.Estranho-me dizendo isto, mas é assim que sinto,se não fosse este vazio que me inquieta tanto ,quem seria?
Não saberia lidar com as certezas e as verdades findas,preciso deste ar imenso do vazio para respirar,do meu vazio,da minha busca,é sempre um ir além... e me fascina!
E ao dobrar a esquina estava ele. Ali.Parado no tempo.Como quem se inquieta com seu vazio.
Não foi preciso falar muito para sentir que também não viveria sem esta busca incansável que nos impulsiona e nos faz levantar, olhar em frente e seguir.
Nada além de estar ali,os dois ,sem muito saber porquê . Apenas a cumplicidade do vinho e do tempo a aproximá-los. E assim foi. Momentos de olhares,palavras e sentido.
E foi mágico por ser verdadeiro e intenso por ser leve .
Palavras e poemas a incitar desejos... Meus olhos não cansam de olhar teus olhos ...um mar a desaguar em mim.
A boca quente a sussurrar palavras não ditas.
O melhor de cada um vindo à tona, a música e à alma a flor da pele.
O desejo traz o receio ,o medo do que virá... ou não. Mas a vida e nosso vazio não nos permite temer e sim viver o que há pra sentir.São vidas que se encontram e se perdem sem nem ao menos saber porquê.
Um amanhecer ...o gosto ainda na minha boca.
Um dia como outro qualquer,onde o vazio da alma impulsiona a seguir.
Agora com um pouco da tua alma na minha.
Fecho a porta e vou...
FRIDA
29/10/2011
Um dia como outro qualquer,onde o vazio da alma impulsiona a seguir.Estranho-me dizendo isto, mas é assim que sinto,se não fosse este vazio que me inquieta tanto ,quem seria?
Não saberia lidar com as certezas e as verdades findas,preciso deste ar imenso do vazio para respirar,do meu vazio,da minha busca,é sempre um ir além... e me fascina!
E ao dobrar a esquina estava ele. Ali.Parado no tempo.Como quem se inquieta com seu vazio.
Não foi preciso falar muito para sentir que também não viveria sem esta busca incansável que nos impulsiona e nos faz levantar, olhar em frente e seguir.
Nada além de estar ali,os dois ,sem muito saber porquê . Apenas a cumplicidade do vinho e do tempo a aproximá-los. E assim foi. Momentos de olhares,palavras e sentido.
E foi mágico por ser verdadeiro e intenso por ser leve .
Palavras e poemas a incitar desejos... Meus olhos não cansam de olhar teus olhos ...um mar a desaguar em mim.
A boca quente a sussurrar palavras não ditas.
O melhor de cada um vindo à tona, a música e à alma a flor da pele.
O desejo traz o receio ,o medo do que virá... ou não. Mas a vida e nosso vazio não nos permite temer e sim viver o que há pra sentir.São vidas que se encontram e se perdem sem nem ao menos saber porquê.
Um amanhecer ...o gosto ainda na minha boca.
Um dia como outro qualquer,onde o vazio da alma impulsiona a seguir.
Agora com um pouco da tua alma na minha.
Fecho a porta e vou...
FRIDA
29/10/2011
sábado, 22 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
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